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O fim da operação Verão/Escudo na baixada santista: problemáticas, impactos e o porvir
O Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP), prossegue nas análises e pesquisas sobre fenômenos de violência, segurança pública e criminalidade, agora encerrando a trilogia de textos sobre a operação Verão/Escudo no inicio de 2024.
A violência e massacre como política de segurança pública: a continuação da operação Verão/Escudo na baixada santista
O OSP continua na produção de análises sobre a situação das operações policiais Verão/Escudo na baixada santista.
O objetivo deste texto é dar continuidade ao processo da operação Verão/Escudo, iniciada no final de janeiro e começo de fevereiro, traçando no período de 10 de fevereiro até 15 de março (data da publicação deste artigo), momento em que se consolida a operação policial nas cidades do litoral sul. O foco é investigar os massacres cometidos, o perfil das vítimas, o discurso que legitima a prática violenta, os interesses por trás das políticas de segurança pública do governo do Estado de São Paulo e das forças policiais.
30 anos de existência do Primeiro Comando da Capital: há o que comemorar?
A organização criminal, Primeiro Comando da Capital [2] (PCC), completará no dia 31 de agosto de 2023, 30 anos de existência. O Observatório de Segurança Pública (OSP), trará uma sequência de atividades para desbravar as dimensões do PCC nesses 30 anos, dado que o partido fornece inúmeros enfoques na realidade e abre discussões interessantes para as ciências sociais, que comovem a atenção da sociedade brasileira.
A chacina do Guarujá: antigos problemas e novas tragédias
Em meio às notícias e destaques de mais uma tragédia, que impactou a população de São Paulo e as vítimas deste triste evento, o Observatório de Segurança Pública (OSP) traz de maneira breve, uma reflexão sobre a chacina no Guarujá e seus impactos na realidade. O objetivo é analisar este caso específico, e discutir com a opinião pública sobre os problemas envolvendo a segurança pública paulista, as forças policiais, mundo do crime e os territórios periféricos. Este texto foi escrito no dia 01 de agosto de 2023, sendo que após a escrita dele, é possível novos desdobramentos e mudanças da realidade, alterando a natureza dessa reflexão.
Livro: Estado de exceção, sociedade punitiva e novas configurações da violência no Brasil contemporâneo
Os perigos do processo de normalização do estado de exceção no Brasil são tratados neste livro, em trabalhos que discutem o problema das fronteiras, a persistência da violência policial, da presença do chamado crime organizado nas periferias, a potência da cultura juvenil periférica, temas tradicionais da pesquisa na área, e também exploram a insidiosidade das capturas políticas na forma da microquímica do poder e das armadilhas das redes sociais, temas com sabor de novidade.
The violence dynamics in public security: military interventions and police-related deaths in Brazil
Este artigo discute o uso mortal da violência como uma agenda de segurança pública, com foco na letalidade policial e nas intervenções militares. Por meio de uma revisão da literatura para a compreensão de conceitos - como “guerra”, por exemplo - utilizados nas agendas das políticas de segurança pública, o estudo busca enquadrar a noção de violência política, principalmente no que se refere às políticas de combate à violência no Brasil.
Políticas anti-trans no Brasil: analisando violências contra pessoas trans
Não é raro notar que corpos dissidentes que fogem à normalidade estabelecida pela sociedade cis-hétero-branca são alvos fáceis de serem atingidos pelas suas políticas- econômicas de extermínios, pelo menos é isso que sugere uma análise crítica dos dados mais recentes (2020) que foram laçados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuis (ANTRA), isto é, houve um aumento de 90% nos primeiros meses do ano de casos de assassinatos de corpos trans e um aumento de 13% no número de casos no 2º/2020 quando comparado ao mesmo período do ano interior (2019). Mas o que isso significa?
Os dilemas das mulheres que estão em situação de violência em tempos de pandemia no Brasil
Por Gabriela de Cássia Savério Rocha: A violência contra a mulher é um fenômeno que está presente todos os dias nas vidas das mulheres brasileiras, e em tempos de pandemia essa violência se revelou bastante pungente e problemática. Ainda se entende que a expressão “violência contra a mulher” é bastante abrangente e, na maioria das vezes, empregadas como sinônimos de violência de gênero, intrafamiliar, conjugal e doméstica.
Governo zera repasses a programa de combate à violência contra a mulher
Por UOL: O principal programa do governo federal de combate à violência contra a mulher ficou sem um único centavo em 2019. A "Casa da Mulher Brasileira" tinha como objetivo inicial construir ao menos uma unidade de atendimento integrado, por estado, para aquelas que sofrem com agressões físicas e psicológicas.