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O fim da operação Verão/Escudo na baixada santista: problemáticas, impactos e o porvir
O Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP), prossegue nas análises e pesquisas sobre fenômenos de violência, segurança pública e criminalidade, agora encerrando a trilogia de textos sobre a operação Verão/Escudo no inicio de 2024.
A nova onda de violência na baixada santista e a operação escudo em 2024: comentários iniciais
Relembrando a escrita sobre a chacina do Guarujá em 2023 e a operação escudo, o Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP), traz uma nova reflexão sobre este caso - parafraseando o título do texto de 2023, com novas tragédias e antigos problemas - com o objetivo de analisar esta situação atual, sob processo contínuo da política de segurança pública do governo Tarcísio de Freitas, e as consequências dessa onda de violência na baixada santista em 2024. Em resumo, enquanto informações oficiais do governo e da imprensa, houve desde o dia 26 de janeiro até o dia 08 de fevereiro - pouco mais de 10 dias - a morte de 3 policiais (2 PM e 1 da ROTA) e de 8 suspeitos. Não houve, atrelado com as informações atuais, uma caracterização de uma chacina no sentido clássico feita pelas forças policiais, isto é, múltiplos assassinatos em uma mesma territorialidade e mesma temporalidade, todavia, é nítido que há fortes acirramentos entre as forças policiais (principalmente após a morte do agente da ROTA) e a criminalidade na baixada santista, o que aumenta a violência para a população, torna mais abusivo o poder da polícia e traz muitas vitimas, incluindo policiais.
O crime produz segurança? Uma análise do dispositivo de proteção, segurança e administração de conflitos do Primeiro Comando da Capital nas periferias paulistas
Por Eduardo Dyna: Na sociedade brasileira, há muitos problemas envolvendo a segurança pública e a questão urbana, devido a um conjunto de questões sobre desigualdade social, racismo, repressão, violência, concentração de terra e renda, criminalidade, entre outros. É diante desse contexto que novos desdobramentos e resistências singulares foram criadas em territórios específicos, como a organização de presos, Primeiro Comando da Capital (PCC), surgida há 30 anos e que produz relações e impactos díspares na sociedade, atuando nos ilegalismos e agindo em territórios para preencher vácuos deixados pelo Estado, principalmente nas prisões e periferias.
Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública. A publicação é uma ferramenta importante para a promoção da transparência e da prestação de contas na área, contribuindo para a melhoria da qualidade dos dados. Além disso, produz conhecimento, incentiva a avaliação de políticas públicas e promove o debate de novos temas na agenda do setor. Trata-se do mais amplo retrato da segurança pública brasileira.
76 entidades do movimento negro lançam manifesto contra massacre de negras e negros na Bahia
Por Brasil 247: “Denunciamos o modus operandi de um projeto de segurança pública que abriu mão de todas as prerrogativas da investigação, da inteligência e outros mecanismos legais, dado que trata a população negra como inimiga e suspeito padrão” –…
Revista Brasileira de Segurança Pública – 27
Rev. Bras. segur. pública vol. 14 n. 2 São Paulo ago/set 2020
Onisciente: a série que ajuda a repensar a segurança pública
Por Thainá Sales: Onisciente (2020) é uma série brasileira da Netflix, dirigida por Isabel Valiante e Júlia Pacheco Jordão, que apresenta uma sociedade vigiada 24h por dia, gravada por micro-drones capazes de registrarem qualquer infração a segurança pública[2]. Assim, devido ao medo da população em relação ao sistema, o índice da criminalidade supostamente cai, e todas as irregularidades são registradas por um computador central, tendo níveis diferentes de punição (como multas ou a própria prisão). Deste modo, a “privacidade” dos indivíduos não seria quebrada, uma vez que a vigilância seria completamente automatizada. Funcionando há décadas, o sistema é um “exemplo” às cidades vizinhas, como uma referência no controle da criminalidade.
Witzel revive UPPs como receita para segurança pública
Por UOL: O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pretende retomar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), marca do ex-governador Sérgio Cabral (2007-2014) na área da segurança pública.
13° Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Por Fórum Brasileiro de Segurança Pública: O Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.