Durante os 30 anos de existência do Primeiro Comando da Capital, PCC, muitos eventos construíram e acompanharam a sua formação, dentre esses destacam-se alguns. É este o objetivo do texto, construir a partir de eventos históricos uma imagem ampla do grupo, e contextualizá-lo dentro da contemporaneidade brasileira. Para isso foram selecionados os seguintes anos como norteadores: 1993, 2001, 2002, 2006 e 2016. Os anos são apenas referências onde alguns eventos se destacam, dentro dessa breve linha do tempo haverão intersecções.
Por Revista HCSM: Extremamente limpa, mais organizada que Paris e com diferenças estruturais que revelavam um abismo de desenvolvimento em comparação ao Rio de Janeiro, capital do Brasil na primeira metade do século 19. Assim, viajantes que passavam por São Paulo descreviam a cidade.
Cenas do território da Cracolândia não são de tratamento de usuários de drogas ou acolhimento de pessoas em situação de rua. As cenas são de guerra. Da “guerra às drogas”.
Com anos de pesquisas, entrevistas e reportagens, poucas pessoas foram tão fundo no esforço de entender a história, a estrutura e o significado do PCC para o país quanto Bruno e Camila. Mais do que uma facção criminal, os autores descrevem o PCC como um fenômeno complexo e intrinsecamente relacionado com as políticas de segurança pública e penal do Estado de São Paulo.
Fernando Salla possui graduação em Ciências Políticas e Sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1975), mestrado (1991) e doutorado (1997) em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo. É também professor do Programa de Mestrado Profissional Adolescente em Conflito com a Lei, da Universidade Anhanguera de São Paulo.