Em artigos recentes, refletimos a respeito da militarização da Segurança Pública no Brasil, em geral, e, mais especificamente, no Rio de Janeiro, quando, na verdade, observa-se que este aspecto da militarização se potencializa a partir da última década, ou seja, desde os anos de 2010 até o presente momento.
Por The Intercept Brasil: Em abril deste ano, políticos de esquerda organizaram um evento na Câmara do Rio de Janeiro em homenagem à Revolução Cubana, com a presença de cônsules cubanos. O policial militar Gabriel Monteiro, de 25 anos, youtuber e integrante do MBL, foi lá para provocar os participantes.
Por The Intercept Brasil: Do lado de dentro do enorme muro pintado de bege, a piscina só serve de enfeite. Ninguém pode usar. Ali não há João, Pedro, Marcelo: os nomes de registro foram substituídos por números de identificação. Quem não decora o seu número corre o risco de apanhar, já que não atenderá quando for chamado. A solução é anotar os dígitos nas mãos e repetir a informação até decorar.
Por Intercept Brasil: Agatha tinha oito anos. Tomou um tiro nas costas ao lado do avô, dentro de uma Kombi, na Fazendinha, localidade do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo os moradores, policiais atiraram na direção de uma moto que passava pelo local, um tiro em direção de um alvo em movimento em um bairro populoso, as ruas estavam cheias na sexta-feira à noite.
Por El País Brasil: Agentes mataram 194 pessoas em julho em todo o Estado, segundo dados oficiais. É a maior cifra para um mês desde 1998. Governo Witzel já assumiu 1.075 mortes de janeiro a julho deste ano.
Por G1: Rapaz sofre de esquizofrenia e, segundo o irmão, apanhou porque não respondeu a policiais. MPRJ e Polícia Civil investigam o caso, mas família deixou a favela, por medo.
Por UOL: O Rio fechou seis meses de governo Witzel (PSC-RJ) com recorde de mortes registradas como resultado de confronto com as forças de segurança - que já representam 30% das mortes violentas no estado.