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Os acordos da trégua entre PCC e CV. O fim de uma velha aliança: expansão, internacionalização e conflitos

O Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP) traz como objetivo, uma investigação preliminar dos acontecimentos do processo de trégua entre o PCC e o CV. Serão efetuados dois artigos sobre esse tema, sendo este, o primeiro, discutindo o processo da ruptura da guerra entre as facções em 2016, a expansão para rotas comerciais no Paraguai e outros países vizinhos ao Brasil, a formação das alianças criminais e as condições de massacres ao longo deste período violento. 

Símbolos, sinais e signos de facções criminosas: aspectos iniciais sobre as dinâmicas no mundo do crime

O Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias da UNESP (OSP) traz neste primeiro texto de 2025, algumas considerações sobre as dinâmicas do mundo do crime, a violência das organizações criminais e os impactos na vida da população desses territórios. O objetivo deste artigo é analisar a produção simbólica e cultural das facções no Brasil, com o foco em contextualizar os símbolos, sinais e signos dos principais comandos, com o intuito de entender as particularidades dessas situações que são atreladas em territórios, dinâmicas criminais e configurações de poder específico.

A violência e massacre como política de segurança pública: a continuação da operação Verão/Escudo na baixada santista

O OSP continua na produção de análises sobre a situação das operações policiais Verão/Escudo na baixada santista.
O objetivo deste texto é dar continuidade ao processo da operação Verão/Escudo, iniciada no final de janeiro e começo de fevereiro, traçando no período de 10 de fevereiro até 15 de março (data da publicação deste artigo), momento em que se consolida a operação policial nas cidades do litoral sul. O foco é investigar os massacres cometidos, o perfil das vítimas, o discurso que legitima a prática violenta, os interesses por trás das políticas de segurança pública do governo do Estado de São Paulo e das forças policiais.

A nova onda de violência na baixada santista e a operação escudo em 2024: comentários iniciais

Relembrando a escrita sobre a chacina do Guarujá em 2023 e a operação escudo, o Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP), traz uma nova reflexão sobre este caso - parafraseando o título do texto de 2023, com novas tragédias e antigos problemas - com o objetivo de analisar esta situação atual, sob processo contínuo da política de segurança pública do governo Tarcísio de Freitas, e as consequências dessa onda de violência na baixada santista em 2024. Em resumo, enquanto informações oficiais do governo e da imprensa, houve desde o dia 26 de janeiro até o dia 08 de fevereiro - pouco mais de 10 dias - a morte de 3 policiais (2  PM e 1 da ROTA) e de 8 suspeitos. Não houve, atrelado com as informações atuais, uma caracterização de uma chacina no sentido clássico feita pelas forças policiais, isto é, múltiplos assassinatos em uma mesma territorialidade e mesma temporalidade, todavia, é nítido que há fortes acirramentos entre as forças policiais (principalmente após a morte do agente da ROTA) e a criminalidade na baixada santista, o que aumenta a violência para a população, torna mais abusivo o poder da polícia e traz muitas vitimas, incluindo policiais.

30 anos de existência do Primeiro Comando da Capital: há o que comemorar? 

A organização criminal, Primeiro Comando da Capital [2] (PCC), completará no dia 31 de agosto de 2023, 30 anos de existência. O Observatório de Segurança Pública (OSP), trará uma sequência de atividades para desbravar as dimensões do PCC nesses 30 anos, dado que o partido fornece inúmeros enfoques na realidade e abre discussões interessantes para as ciências sociais, que comovem a atenção da sociedade brasileira. 

A chacina do Guarujá: antigos problemas e novas tragédias

Em meio às notícias e destaques de mais uma tragédia, que impactou a população de São Paulo e as vítimas deste triste evento, o Observatório de Segurança Pública (OSP) traz de maneira breve, uma reflexão sobre a chacina no Guarujá e seus impactos na realidade. O objetivo é analisar este caso específico, e discutir com a opinião pública sobre os problemas envolvendo a segurança pública paulista, as forças policiais, mundo do crime e os territórios periféricos. Este texto foi escrito no dia 01 de agosto de 2023, sendo que após a escrita dele, é possível novos desdobramentos e mudanças da realidade, alterando a natureza dessa reflexão.

O crime produz segurança? Uma análise do dispositivo de proteção, segurança e administração de conflitos do Primeiro Comando da Capital nas periferias paulistas

Por Eduardo Dyna: Na sociedade brasileira, há muitos problemas envolvendo a segurança pública e a questão urbana, devido a um conjunto de questões sobre desigualdade social, racismo, repressão, violência, concentração de terra e renda, criminalidade, entre outros. É diante desse contexto que novos desdobramentos e resistências singulares foram criadas em territórios específicos, como a organização de presos, Primeiro Comando da Capital (PCC), surgida há 30 anos e que produz relações e impactos díspares na sociedade, atuando nos ilegalismos e agindo em territórios para preencher vácuos deixados pelo Estado, principalmente nas prisões e periferias.

Da violência aos massacres: reflexões sobre o fenômeno das chacinas no Brasil

Por Eduardo Dyna: No dia 06 de Maio de 2021 repetiu-se mais um fato de extrema violência na história brasileira. Na comunidade do Jacarezinho, localizada na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, uma operação policial resultou na maior chacina da história fluminense, com mais de 28 mortos e pessoas feridas. Essa ação policial foi repercutida nacionalmente e teve impacto internacional, visto o histórico da violência nas favelas cariocas e o momento atípico causado pela pandemia do Coronavírus.