Feira do Livro da Unesp

A IV Feira do Livro da Unesp já tem data para acontecer: de 2 a 8 de maio, em formato virtual. São milhares de livros dos mais variados gêneros: literatura infantil, juvenil, clássica e contemporânea, além de entretenimento, acadêmicos e profissionais, religiosos e outros. Tudo com, no mínimo, 50% de desconto sobre o valor de capa. Além disso, esta Feira conta com um cardápio cultural diversificado.

Artigo: O estado de exceção militarizado no Brasil. Zonas ambíguas entre forças armadas, polícias e milícias no contexto contemporâneo

Por Luís Antônio Francisco de Souza e Carlos Henrique Aguiar Serra: O presente artigo pretende refletir sobre as mudanças recentes no cenário político e institucional do Brasil. Uma das características predominantes do estado brasileiro é a tendência de tutela militar da segurança pública. Esta tutela vem se expressando, desde a ditadura de 1964-1985, de forma dupla: militarização das forças policiais e policialização das forças armadas. Ou seja, as forças armadas se colocaram como um elemento constitutivo da noção de ordem social e segurança do estado brasileiro. A tutela militar vem penetrando nas forças policiais, na segurança pública e em vários aspectos da vida institucional e política do país. Ou seja, além da já bem documentada politização dos militares durante toda a história da república, com o seu corolário intervencionista, estamos diante de uma militarização da política, processo inaudito na história do país. A partir de uma revisão bibliográfica e do debate público em torno do tema da segurança pública, discutem-se estas questões a partir da confluência da presença de militares na política e de grupos paramilitares organizados nas periferias urbanas. O artigo propõe que é possível compreender o momento presente a partir de um debate genealógico sobre estado de exceção como uma forma de governo de populações.

A milicianização no Rio de Janeiro: a segurança pública em foco

Em artigos recentes, refletimos a respeito da militarização da Segurança Pública no Brasil, em geral, e, mais especificamente, no Rio de Janeiro, quando, na verdade, observa-se que este aspecto da militarização se potencializa a partir da última década, ou seja, desde os anos de 2010 até o presente momento.

Há dez anos, Dilma criava a Comissão da Verdade

Por Brasil 247: Jornalista Camilo Vannuchi destaca que a Comissão Nacional da Verdade, criada no governo Dilma Rousseff e que completa dez anos nesta quinta-feira (18), "continua tão necessária em 2021 quanto era em 2011” em função "do genocídio, das milícias, do terrorismo de Estado, da ode à burrice e à desinformação".