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30 anos do Primeiro Comando da Capital: Marcos Históricos e Expansão

Menina brinca em quadra com pichação do PCC na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Imagem: 29.jan.2020 - Marina Garcia/UOL
Durante os 30 anos de existência do Primeiro Comando da Capital, PCC, muitos eventos construíram e acompanharam a sua formação, dentre esses destacam-se alguns. É este o objetivo do texto, construir a partir de eventos históricos uma imagem ampla do grupo, e contextualizá-lo dentro da contemporaneidade brasileira. Para isso foram selecionados os seguintes anos como norteadores: 1993, 2001, 2002, 2006 e 2016. Os anos são apenas referências onde alguns eventos se destacam, dentro dessa breve linha do tempo haverão intersecções.

30 anos de existência do Primeiro Comando da Capital: há o que comemorar? 

A organização criminal, Primeiro Comando da Capital [2] (PCC), completará no dia 31 de agosto de 2023, 30 anos de existência. O Observatório de Segurança Pública (OSP), trará uma sequência de atividades para desbravar as dimensões do PCC nesses 30 anos, dado que o partido fornece inúmeros enfoques na realidade e abre discussões interessantes para as ciências sociais, que comovem a atenção da sociedade brasileira. 

O crime produz segurança? Uma análise do dispositivo de proteção, segurança e administração de conflitos do Primeiro Comando da Capital nas periferias paulistas

Por Eduardo Dyna: Na sociedade brasileira, há muitos problemas envolvendo a segurança pública e a questão urbana, devido a um conjunto de questões sobre desigualdade social, racismo, repressão, violência, concentração de terra e renda, criminalidade, entre outros. É diante desse contexto que novos desdobramentos e resistências singulares foram criadas em territórios específicos, como a organização de presos, Primeiro Comando da Capital (PCC), surgida há 30 anos e que produz relações e impactos díspares na sociedade, atuando nos ilegalismos e agindo em territórios para preencher vácuos deixados pelo Estado, principalmente nas prisões e periferias.